Caixa Econômica Federal

Em uma noite de diálogo construtivo, empregados e aposentados da Caixa Econômica Federal se reuniram na sede do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região para uma roda de conversa. O evento contou com a presença de Sérgio Takemoto, presidente da Fenae, e de Fabiana Uehara, conselheira do Conselho de Administração (CA) da CEF, e foi promovido em parceria pela entidade sindical e pela Apcef/MS

A iniciativa teve como principal objetivo aproximar a categoria de suas lideranças nacionais, proporcionando um espaço aberto para a discussão de temas cruciais que afetam o dia a dia e o futuro dos empregados e aposentados da Caixa.

“Para nós, dirigentes sindicais e associativos, é essencial estar presente em reuniões para ouvir os anseios e as demandas dos empregados que estão nos locais de trabalho”, afirmou o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto. Ele ainda enfatizou a unidade das entidades como fundamental: “Estar junto com o sindicato e com a Apcef, fazendo essa reunião, demonstra a união das entidades e mostra aos empregados a importância da organização e da união. Só assim vamos avançar nas nossas conquistas e manter nossos direitos”.

“Como representante dos empregados no Conselho de Administração, faço o contraponto com a empresa por meio dessas conversas. É preciso saber o que está acontecendo, o que a empresa precisa enxergar e para onde devemos caminhar. O Brasil é diverso, e precisamos entender os cenários e vivências de cada região. Acredito que só avançamos na luta coletiva com essa troca de informações”, comentou a conselheira Fabiana Uehara.

Durante a roda de conversa, foram abordados assuntos como a conjuntura atual da empresa, desafios e incertezas enfrentados pelos trabalhadores e a importância da manutenção dos direitos e benefícios adquiridos ao longo dos anos.

Um tema central foi a negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa, cuja vigência termina no final de 2025. Entre as reivindicações dos empregados da Caixa para o novo acordo, destacam-se: reajuste zero nas mensalidades, melhoria da rede credenciada, continuidade das contribuições da Caixa para todos e a manutenção dos princípios de solidariedade, pacto intergeracional e mutualismo.

A necessidade do fim do teto de gastos da Caixa com a saúde de seu quadro de trabalho, fixado em 6,5% da folha de pagamentos dos empregados no Estatuto Social do banco, também foi ressaltada pela conselheira do CA da Caixa, Fabiana Uehara. “A nossa briga é tirar o teto, mas precisamos que todos entrem nessa luta”, destacou.

A importância da luta e da mobilização da categoria foi um ponto constantemente reforçado, especialmente em um momento em que os direitos dos trabalhadores estão sob ataque.

“Precisamos desses espaços para debater o que está em risco e multiplicar essa informação para os colegas. Todos precisam entender que nada vem de graça; é fruto de negociação, unidade e organização da nossa categoria. A cada rodada de negociação, percebemos uma dificuldade por parte dos bancos, por isso, precisamos da mobilização da base”, destacou a presidenta do sindicato, Neide Rodrigues.

“O desafio não está na Caixa, está em nós, como bancários, em nos mobilizar. Precisamos ter consciência de classe, saber que somos trabalhadores de uma categoria ameaçada de extinção. Se não formos para o enfrentamento, corremos o risco de perder o que já conquistamos, como o Saúde Caixa. Nós, como entidades sindicais e associativas, precisamos de voz, braços e pernas - e isso está dentro das unidades”, finalizou o presidente da Apcef/MS, Everton Espindola.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS