13 de Março de 2017 às 09:14

Pagamento das contas inativas do FGTS abre chance para defender papel da Caixa 100% pública

Caixa

Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

A liberação das contas inativas do FGTS será motivo de grande demanda para os empregados da Caixa Econômica Federal, com rotina de mais trabalho e contingente cada vez mais reduzido de pessoal, no momento em que está em vigor o Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE). De acordo com o cronograma, a partir de sexta-feira (10), aproximadamente 10 milhões de cidadãos brasileiros tiveram direito a sacar um montante de mais de R$ 30 bilhões. Para isso, agências estiveram abertas aos sábados e houve horário estendido de atendimento.

Além da dinâmica de trabalho estabelecida sem prévia negociação com as entidades representativas, a medida ainda é vista como ameaça direta ao banco 100% público e à manutenção da gestão do FGTS na Caixa, podendo ainda acarretar em prejuízo para o financiamento da casa própria e investimentos em políticas púbicas. Os recursos do Fundo de Garantia provêm da contribuição de milhões de trabalhadores e impulsionam setores essenciais da economia nacional.

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, diz que cabe à Caixa remunerar todas as horas a mais efetivamente trabalhadas. “O momento é propício para focar na defesa do banco 100% público junto à população, pois o esforço e o compromisso dos empregados perante a sociedade estarão em evidência, assim como a importância da centralização da gestão do FGTS no âmbito da Caixa”, afirma.

Ele considera positivo o pagamento das contas inativas para os trabalhadores. E complementa: “É uma agressão a direção do banco lançar o PDVE antes do início dos saques do FGTS. Nossa reivindicação sempre foi por mais contratação de empregados, com o propósito de diminuir a sobrecarga de trabalho e fortalecer o banco público. Portanto, é uma contradição a empresa diminuir o número de bancários justamente quando adota uma política de aumento significativo da rotina de trabalho”.

Fonte: Fenae

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