9 de Maio de 2012 às 09:48

Sindicatos mobilizam-se contra abertura da CEF neste sábado

 
A Caixa Econômica Federal comunicou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na última sexta-feira 4, que manterá decisão de abrir as 500 principais agências em todo o Brasil neste sábado 12. O banco decidiu manter a decisão, mesmo após a Contraf-CUT ter questionado o anúncio da abertura. "Esta é uma decisão ilegal e inadmissível. Não vamos ficar quietos", afirma Plínio Pavão, diretor da Confederação.

 



No mesmo dia do anúncio, o Comando Nacional dos Bancários, reunido na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, repudiou a iniciativa da Caixa e orientou os sindicatos de todo o país a denunciar a medida junto às superintendências regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) e demais órgãos competentes.

 

 

A Contraf-CUT já tinha se reunido no dia 26 de abril com o diretor de Recursos Humanos da Caixa, Nelson Antônio de Souza, em Brasília, quando manifestou posição contrária à abertura das agências. Na ocasião, a Caixa alegou que, com a política de redução dos juros, a abertura nesse dia seria mais uma oportunidade para a sociedade conhecer a nova política de crédito da instituição e receber orientações sobre aplicações financeiras.



Apesar de o movimento sindical apoiar a queda dos juros, a abertura de agências da Caixa num sábado não se justifica. "Se o banco entende que os empregados atuais não são suficientes para dar conta das demandas criadas pela redução das taxas de juros, deve contratar novos trabalhadores, e não aumentar a sobrecarga de trabalho, piorando o atendimento aos clientes", defende o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 


A medida da Caixa parece estar mais para uma ação de marketing do que para uma prestação de serviços à sociedade. "Não vemos necessidade. Temos a preocupação de que a estratégia se repita. É uma questão que precisamos combater", conclui Plínio.




Dessa forma, a Contraf-CUT chama mobilização nacional dos sindicatos para combater essa ofensiva da Caixa que agride o direito ao descanso dos/as bancários/as.




Fonte: Contraf-CUT

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