7 de Outubro de 2010 às 18:42

9º dia de greve: 100 agências fechadas em MS

Hoje, 7 de outubro, 9º dia de greve, os bancários do Mato Grosso do Sul fecharam 100 agências. Destas, 57 são da base territorial do Sindicato dos Bancários de Campo Grande/MS e Região, sendo 54 na capital, 1 em  Aquidauana, 1 em Coxim e 2 em São Gabriel. Dados apurados pelo sindicato revelam que 1. 948 bancários de todo o Estado aderiram ao movimento grevista de hoje.

 

Ontem (6/10), 7.723 agências, dos 26 Estados e do Distrito Federal, tiveram as portas fechadas. De acordo com as informações da Contraf/Cut, em relação à quantidade de agências paralisadas, a greve de 2010 já é a maior das últimas 20 décadas. 

O presidente do Sindicato, Clementino Pereira,   diz que os bancários foram surpreendidos por uma proposta rebaixada da Fenaban com índice de 4,29%, quando a categoria reivindica 11%. A indignação dos trabalhadores com o descaso dos banqueiros nas negociações de 2010 resultou no fortalecimento das nossas mobilizações", explica o presidente. 

 

A categoria  desaprovou a intransigência dos banqueiros que além de oferecer um índice inferior, não aceitou discutir temas considerados relevantes como saúde, segurança e sistema financeiro. "Neste ano, os banqueiros obtiveram altíssimos lucros, mais de 25 bilhões só no primeiro semestre.  Pesquisas do Dieese revelam que a economia do país está  em uma boa fase de crescimento. Sabemos que os banqueiros podem oferecer mais e proporcionar melhorias para os bancários e clientes, mas, ao invés de aceitar dividir o lucro, nas mesas de negociações eles demonstraram  egoísmo e desrespeito", enfatiza o presidente.

Saiba Mais:

Até o momento a Fenaban não se manifestou. O Comando Nacional dos Bancários se reuniu no começo da semana e sinalizou que está aberto para novas negociações. A greve continua.

Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da precarização via correspondentes bancários e mais segurança.


 

 Fonte: Adriana Miceli - SEEB CG/MS

 

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