30 de Setembro de 2013 às 09:44

Banco do Brasil usa força policial para prender trabalhador

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

Andréia Cercarioli

Desde o dia 26, dirigentes da CUT-MS estão protestando contra o interdito proibitório do Banco do Brasil. Durante o protesto, o Banco do Brasil vem acionando a Polícia Militar para retirar os dirigentes dentro das dependências. Intransigência, truculência, falta de respeito pelos funcionários, essas são as palavras para expressar a postura do banco diante das reivindicações dos bancários.

Na sexta-feira (27), o Banco não satisfeito com a presença dos dirigentes sindicais, usou de tráfico de influência, acionando força policial para prender um dirigente da CUT-MS.

Os policiais pediram para que o trabalhador entrasse na viatura e o levaram até o 1º Distrito Policial de Campo Grande e não deixaram fazer nenhuma ligação. Chegando no 1º DP, o delegado, que não tinha nenhum Boletim de Ocorrência contra o dirigente da CUT-MS, o liberou imediatamente.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Iaci Azamor Torres “O tráfico de influência usado pelos gestores do Banco do Brasil foi uma prática ilegal, usando de suas posições privilegiadas, com suas vinculações com pessoas da Polícia e mandando prender o dirigente da CUT-MS”.

O uso de tráfico de influência crime e tem pena prevista de reclusão, de 2 a 5 anos, e multa.

O Banco do Brasil está ameaçando os funcionários da instituição a não aderirem ao movimento grevista, caso o bancário aderir a greve o banco poderá cortará comissões, remarcar e/ou cancelar férias.

A greve é um direito previsto na Constituição, ao qual os trabalhadores estão recorrendo depois de dois meses de negociações sem avanços. Lembramos que o Banco do Brasil  sozinho, lucrou este semestre mais de R$ 10 bilhões graças ao trabalho dos seus funcionários.

Essa prática antissindical ainda é usada por muitas gerências para pressionar os trabalhadores, visando enfraquecer a luta da categoria. O Sindicato repudia com veemência qualquer tentativa de enfraquecer o movimento e orienta que os trabalhadores não cedam às pressões impostas pelas instituições financeiras.  Esse comportamento de terrorismo e antissindical é uma atitude medíocre e isolada e será combatida até os extremos, também pelos meios legais para garantir nossos direitos constitucionais e punir os responsáveis.

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