21 de Outubro de 2015 às 13:43

SEEB-CGMS realiza ato contra os banqueiros com o tema #Exploração não tem Perdão

Campanha Nacional Unificada 2015

Ontem, dia 20 de outubro, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região realizou o Ato #Exploração Não tem Perdão, em manifestação contra os descasos dos banqueiros que se negam em oferecer ganho real para a categoria. Participaram da manifestação bancários, dirigentes sindicais e movimentos sociais.

Durante o ato ao som do Jingle #Banqueiros exploram, vamos lutar# e do Grupo Hildaran, a manifestação iniciou na Caixa da Rua 13 de Maio com a Rua Marechal Rondon, percorrendo o Banco do Brasil, o Itaú da Rua Barão do Rio Branco e finalizando o ato no Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio.

Os bancários, os dirigentes sindicais e movimentos sociais usaram máscara de caveira em protesto a Exploração e o descaso dos banqueiros com a categoria.

Os banqueiros são os que mais lucram nesse país e na hora de reconhecer o trabalho da categoria e melhorar as condições de atendimento para os clientes, 'tapam' os olhos como se estivesse tudo a mil maravilhas.

“Chamamos a atenção da sociedade sobre os juros cobrados nos cartões de crédito que é superior a 400%, no cheque especial que está mais de 250% e o empréstimo pessoal que está 120%. Isso sem falar nas tarifas que pagamos para ter um serviço precarizado, além disso, os funcionários convivem com a sobrecarga  de trabalho que vem causando adoecimento e por consequência, afastamento do trabalho. Os bancos precisam melhorar as condições de trabalho com o fim das demissões, mais contratações e o fim da terceirização”, enfatiza o presidente Edvaldo Barros.

“Construímos a maior greve da categoria. Isso representa uma maior participação dos trabalhadores bancários, bem como a confiança no nosso movimento sindical, coordenado, sobretudo, pela nossa CONTRAF-CUT. Dessa forma, é preciso garantir a unidade da categoria para que possamos conseguir um reajuste salarial que dialogue com a nossa realidade. Portanto, estou convencido que a proposta desrespeitosa de 7,5%, apresentada pelos banqueiros gananciosos, não nos pertence”, disse o Secretário de Assuntos Jurídico, Orlando de Almeida Filho.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (CUT-MS), Genilson Duarte parabenizou os bancários e bancários pelo ato, nas principais agências do Itaú, da Caixa e do Banco do Brasil do Centro de Campo Grande.

“O ato conseguiu reunir os trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, bem como vários dirigentes sindicais que apoiaram o ato e estão apoiando a greve, que se fizeram presentes com falas de estímulos e incentivo para que os trabalhadores continuem unidos. A culpa da greve continuar é dos banqueiros que não querem repor a inflação do período e nem oferecer um reajuste digno e a categoria não pode ser humilhada pelos banqueiros. É um sistema que mais lucra no nosso país e mais explora os trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. A greve não pode parar enquanto os banqueiros não oferecerem uma proposta decente para contemplar os trabalhadores do sistema financeiro do nosso país”, enfatizou Genilson Duarte.

“Somos solidários a categoria bancária nessa luta por melhores salários, benefícios e contra a exploração. É uma vergonha o abono de 5,5% que a Fenaban ofereceu e depois apenas 7,5% com valores abaixo da inflação, sendo que os banqueiros hoje são os que mais enriquecem nesse Brasil. Somos contra a exploração e tudo o que denigre o trabalhador da categoria”, disse José Abelha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Campo Grande – MS (SINTRACOM-CGMS).

“O ato contra a exploração dos bancários foi para pedirmos melhores condições de trabalho e principalmente para que os banqueiros ofereçam um aumento digno para categoria, até porque os banqueiros são os que mais lucram no nosso país e não querem dividir o bolo. Dizem que estão em crise, mas é o setor que mais tem e mais retira dinheiro da população e esperamos que a Fenaban, durante a negociação de hoje, ofereça o que é justo para a categoria bancária, até porque são esses trabalhadores que fazem que este setor rentista funcione muito bem”, disse a dirigente Iara Gutierrez da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB-MS).

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