Campanha Nacional 2024

Os financiários estão em campanha salarial (Campanha dos Financiários 2024) para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, onde estão descritos todos os direitos da categoria, e para cobrar reajuste no salário, no VA, no VR e na PLR.

Mas após seis rodadas de negociação, as financeiras apresentaram, no dia 14 de agosto, uma proposta inaceitável que reduziria salários e o valor da PLR.

Diante do impasse, na segunda-feira 26, às 19 horas (horário de Brasília), via plataforma de videoconferências Zoom, será realizada uma plenária nacional virtual com os trabalhadores para explicar os próximos passos da Campanha e discutir estratégias de mobilização. 

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Razões para rejeitar

A proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), que foi rejeitada na mesa pelos representantes dos trabalhadores, de aumento de 80% do INPC, representa reajuste de apenas 2,67% para salários e demais verbas. O índice imporia aos trabalhadores perda de 0,65%. 

As financeiras propuseram pagar até 5% do lucro e com teto de 1,8 salário, o que representaria perdas de R$ 1.729 para quem ganha o piso de R$ 2.940. Todos que recebem até R$ 4.500 perderiam com essa proposta.

Também não houve retorno por parte dos representantes das empresas sobre a proposta de dois anos. Nem sobre a alteração da data base (atualmente em 1º de junho) para se adequar ao tempo que as financeiras levam para apresentar propostas.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam um acordo de dois anos, com reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC (3,34%), de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Para vales alimentação, refeição e auxílio-creche babá aumento real de 7%.

Com informações da Contraf e SP Bancários