13 de Outubro de 2008 às 11:26
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Os bancários que entraram em greve na última quarta-feira (8), principalmente de bancos privados, estão recebendo pressões e ameaças das administrações das agências, para que retornem imediatamente ao trabalho. O Sindicato dos Bancários e do Ramo Financeiro de Rondônia denuncia que gerentes estariam ligando nos celulares dos funcionários, e até para familiares, para que saiam do movimento grevista e cheguem ao trabalho antes das 6h, com mais de duas horas de antecedência do horário normal.
Para o SEEB, a postura dos bancos, principalmente do Bradesco, caracteriza assédio moral e fere o direito de greve, garantido pela Constituição Federal; pois, a partir da decisão da categoria de aderir à grave, os patrões não poderiam mais manter contatos, por telefone, com empregados que estão em greve, caracterizando uma clara pressão patronal.
Outro fato denunciado pelo Sindicato é o uso abusivo de interdito proibitório, que é uma ação judicial que visa assegurar a posse do patrimônio, para pressionar funcionários a não aderirem à greve. O SEEB cita o exemplo do ABN Real, que está distribuindo uma liminar de uma ação de interdito, conseguida em agosto na Justiça Estadual, para intimidar os grevistas.
Basa – Todas as agências bancárias de Rondônia aderiram o movimento grevista com exceção da Banco da Amazônia, o Basa, onde os funcionários decidiram trabalhar normalmente.
Seeb/RO