9 de Setembro de 2008 às 11:20
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Mesa de negociações na segunda-feira frustrou representantes dos bancários
Na terceira rodada de negociações realizada na segunda-feira, 8, o Comando Nacional dos Bancários tinha a expectativa de fechar um acordo para a implementação de uma política permanente de combate ao assédio moral e à violência organizacional dentro dos bancos, mas a Fenaban pediu mais tempo para o debate. As negociações continuam nesta terça-feira 9, a partir das 10h. Além do assédio moral, estão na pauta os demais temas de saúde e condições de trabalho, de segurança bancária e de igualdade de oportunidades.
Os representantes dos bancários reafirmaram que o assédio moral/violência organizacional é um dos principais problemas enfrentados hoje pela categoria nos locais de trabalho, como resultado das metas abusivas e da pressão cada vez maior sobre os trabalhadores, provocando um número cada vez maior de adoecimentos.
“Por isso consideramos esse tema da maior importância”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Precisamos acabar com isso implementando uma política permanente de combate a essas práticas em todos os bancos”.
Na segunda rodada de negociação, na semana passada, houve avanços na discussão. Os representantes dos bancos chegaram a concordar com a necessidade da política permanente, com o estabelecimento de critérios que sejam levados em consideração nas promoções e que as denúncias sobre assédio moral possam ser feitas também aos sindicatos. Por isso o Comando Nacional esperava fechar um acordo, mas os representantes dos banqueiros pediram mais tempo, transferindo as discussões para esta terça-feira.
Contraf/CUT