5 de Setembro de 2008 às 12:11
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Na primeira rodada das negociações específicas do Banco do Brasil, realizada nesta quinta-feira, 4, em São Paulo, o Comando Nacional e a direção do BB prorrogaram até 30 de setembro o acordo coletivo vigente. Nesta sexta-feira, 5, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados, o Comando começa a negociar as reivindicações específicas da Caixa Federal, em Brasília.
“Entregamos a pauta específica ao BB no dia 13 de agosto e, mesmo com esse tempo todo, o banco não respondeu às nossas reivindicações e sequer se dispôs a fechar um calendário de negociações”, critica Marcel Barros, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, da Contraf/CUT, que assessora o Comando Nacional.
Os dirigentes sindicais bancários também cobraram do BB a realização de uma reunião específica para discutir as incorporações dos bancos estaduais (Besc, BRB, Nossa Caixa e BEP). Ficou acertado que a discussão será feita na próxima semana, em dia ainda a ser definido.
Negociação com a Fenaban segunda e terça – As negociações da Campanha Nacional dos Bancários serão retomadas com a Fenaban na próxima segunda-feira, estendendo-se até terça. O primeiro item da pauta é a conclusão da discussão sobre assédio moral/violência organizacional.
Na segunda rodada de negociação, realizada na terça-feira 2, houve avanços em pontos importantes do tema. O Comando Nacional e a Fenaban chegaram a um entendimento de que é preciso implantar uma política permanente de combate ao assédio moral e à violência organizacional e que as boas práticas de relações interpessoais devem constar como critério para a promoção profissional.
Além do assédio moral, na segunda-feira e terça-feira serão discutidos os outros pontos de saúde e condições de trabalho, de segurança bancária e de igualdade de oportunidades. No calendário definido na semana passada, estava prevista rodada de negociação apenas na terça-feira, mas foi antecipada para segunda, para que houvesse mais tempo para discussões.
“Foi um dia muito produtivo de discussões porque estamos conseguindo aprofundar e avançar no debate sobre assédio moral, que é de extrema importância para a categoria bancária”, avalia Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional.
Contraf/CUT