6 de Outubro de 2009 às 12:57
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Banco do Brasil mascara a realidade para forçar o fim da greve
No dia 5 de outubro, os bancários do Banco do Brasil receberam um comunicado convocando-os a retornar as atividades. No entanto, para convencer os profissionais, o banco utilizou argumentos que distorcem a realidade. Com um tom amigável e até mesmo enaltecedor, o Conselho Diretor do Banco do Brasil informou que “a transparência é a tônica do relacionamento”. Mas, provou o contrário no decorrer do comunicado.
O Conselho afirmou que desde o início da campanha salarial realizou uma série de negociações e que em todas apresentou avanços. De fato desde o final de 2008 o banco participa de mesas temáticas para a discussão campanha salarial. Mas, depois de tantas discussões o banco ainda deixou vários temas de lado durante a negociação de 2009 alegando que ainda estão “em fase final de análise”. Se os avanços acontecessem, o banco já deveria ter apresentado todas as propostas aos bancários. Além disso, o banco vangloria-se em dizer que irá contratar 3.000 novos funcionários. Parece ser um número alto, se é que apenas 1 funcionário é suficiente para cada agência. Contudo, no Brasil existem 6.000 agências, ou seja, 50% não serão contempladas com as contratações.
No comunicado, o Conselho informa que a PLR “deverá” manter o mesmo formato dos semestres anteriores. Então porque até agora não divulgou quais serão os valores reais? Esta é uma pergunta constante entre os trabalhadores, já que a informação do banco é muito vaga e pode deixar brechas.
O Conselho finalizou pedindo que os funcionários compreendam a lógica da mesa única para a definição do índice do reajuste. Enfatizou que “nenhum banco apresenta proposta econômica isolada”. Os profissionais compreendem e muito bem esta afirmativa, mas não entendem como os banqueiros não conseguem entender esta outra: A categoria bancária também faz parte de um movimento único. A greve não acontece de forma isolada, todos buscam um mesmo objetivo: A melhoria nas condições de trabalho para todos os bancários”. Por isso a resposta do trabalhadores É A CONTINUAÇÃO DA GREVE!
Fonte: Seeb CG/MS
