11 de Setembro de 2009 às 14:10

Comando Nacional negocia com Banco do Brasil e Caixa nesta sexta

Os funcionários do BB levarão para a mesa de negociação, às 15h, as reivindicações relativas às cláusulas sociais (como licença-maternidade, auxílio-creche, auxílio educação, previdência suplementar, vale transporte, e outras) e sindicais (como Plano de Carreira, Cargos e Salários, negociação permanente, entre outras).


Na última rodada, os funcionários discutiram com o BB questões relativas a saúde e condições de trabalho. No entanto, o banco não apresentou resposta para a maioria das reivindicações dos trabalhadores. Os únicos avanços apresentados foram o fim da lateralidade nas agências com até sete funcionários e o reconhecimento pela empresa da necessidade de se combater o assédio moral (veja mais aqui).


"Essa rodada de negociação tratará de temas muito importantes, entre eles o PCCS, prioridade dos funcionários nessa campanha salarial. É o momento de aumentar a mobilização e mostrar nossa força para pressionar o BB e conquistarmos um plano de cargos justo e transparente", afirma Marcel Barros, secretário geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Bando do Brasil (CEBB).


Caixa


A negociação com a Caixa, que acontecerá às 10h, tratará de temas como Funcef/aposentados, isonomia entre novos e antigos empregados, democratização da gestão, entre outros. "Os temas da negociação envolvem vários segmentos de empregados, como os aposentados, com as questões da Funcef, e os empregados novos, que se interessam com as questões de isonomia", afirma Jair Ferreira, coordenador da CEE Caixa. "A democratização da gestão é um tema que diz respeito a todos, ainda mais em um governo democrático-popular como é o do presidente Lula. O mínimo que esperamos é ter uma maior participação na gestão das empresas públicas", acrescenta.


O avanço conquistado pelos trabalhadores na última reunião foi o anúncio feito pelo banco de que recebeu autorização do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest) para a contratação de mais 2.200 empregados. No entanto, nos temas pautados para o debate -Saúde Caixa, segurança bancária, saúde e condições de trabalho - o banco não trouxe novidades para os trabalhadores (veja mais aqui).


Fonte: Contraf-CUT

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