Campanha Salarial 2009

Sindicato dos Bancários de Campo Grande lança a Campanha Salarial 2009

Hoje, 1º de setembro, os representantes do Sindicato dos Bancários de Campo Grande – MS e Região estarão na porta da agência bancária da Caixa Econômica Federal, na rua 13 de maio, às 10:30 horas, divulgando a Campanha Salarial 2009 que neste ano traz o tema: “Bancos Abusam. Cadê a Responsabilidade Social?”. Na ocasião, o sindicato entregará uma Carta Aberta aos usuários dos bancos para sensibilizá-los sobre o descaso dos banqueiros com os funcionários e clientes.

A carta explica que a Campanha Salarial busca melhorias para os profissionais e para todos os usuários dos bancos. Além disso, alerta que existem possibilidades de greves, como nos anos anteriores. Uma das principais reivindicações é o fim das demissões. Afinal, quanto mais os bancos demitem, maiores são as lacunas no atendimento, a começar pelas filas intermináveis nas agências. De acordo a pesquisa de emprego realizada pela Contraf/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) só no primeiro semestre de 2009 foram fechados 2. 224 postos de trabalho na categoria, sendo que no mesmo período do ano passado houve um aumento de 8.754 novas vagas.

A divulgação da campanha acontecerá durante todo o mês de setembro. O presidente do Sindicato dos Bancários, José A. Clementino Pereira, explica que os dirigentes farão mobilizações em diversas agências da capital.

“No dia 27 de agosto houve reunião de negociação, tudo o que os bancários pediram foi negado pelos banqueiros. Por isso, é importante manter o diálogo com o usuário do banco para ter o seu apoio. Somente com a união teremos mais força para pressionar os banqueiros a atender as nossas solicitações e consequentemente melhorar o atendimento nas agências”, afirma o presidente Clementino.

Entre as principais reivindicações dos bancários está a garantia do emprego, o investimento em segurança e saúde, o combate aos juros e tarifas abusivas, o fim do assédio moral e o reajuste salarial de 10%.

Fonte: Adriana Miceli/ Seeb CG - MS e Região