14 de Outubro de 2011 às 19:31

Bancários de Campo Grande realizam grande manifestação no centro da cidade

Encenação satiriza o cotidiano dos bancários na luta por melhores salários e condições de trabalho

Ao encerrar mais uma semana de greve, sem uma solução para o impasse da campanha nacional unificada, bancários de Campo Grande concentraram esforço para uma grande manifestação no centro da cidade com o objetivo de esclarecer a sociedade sobre os motivos pelos quais os bancários estão paralisados, organizando uma grande manifestação na tarde desta sexta-feira (14), com teatro educativo e enterro simbólico dos banqueiros em frente ao Banco Itaú da Rua Barão do Rio Branco e em seguida uma barulhenta passeata pelas principais ruas da cidade, com paradas em todas as agências bancárias.

 

Na peça, os manifestantes, através do grupo teatral Unicórnio, contam de forma humorada as condições de trabalho e reivindicações que estão pedindo desde o início da greve. Um jornalista entrevista os bancários e mostra a realidade do dia a dia da categoria. Em outra cena, ‘um banqueiro’ é entrevistado e aponta que “sua preocupação são os lucros e segurança do dinheiro”.

 

Passeata pelo centro da cidade

 

Como havia previamente combinado, após a encenação teatral em frente ao Banco Itaú, os bancários se moveram pelo centro da cidade, fazendo grande barulho com fogos e apitos em frente às agências bancárias públicas e privadas, gritando palavra de ordem e fazendo o enterro simbólico dos bancários, conclamando a população para que se junte ao movimento, pois também são afetados pela ganância exacerbada dos banqueiros com altas taxas de juros e péssimo atendimento, que só almejam lucros.

 

A greve

 

Após 17 dias de silêncio diante da greve que paralisa mais de 9 mil agências em todo o País, finalmente a Fenaban marcou uma reunião com o comando nacional da greve na quinta-feira, dia 13, mas manteve sua irredutível postura de continuar desrespeitando o bancário ao apresentar a proposta de 8,4% de reajuste nesta campanha salarial, ou seja, 0,93% de aumento em relação a proposta anterior e que foi prontamente rejeitada pelos dirigentes sindicais. A greve segue crescendo diariamente e já paralisou 9.254 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todo país. A greve, que teve início no dia 27 de setembro, já é a maior da categoria nos últimos 20 anos.

 

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