30 de Setembro de 2011 às 18:37

Comando faz avaliação positiva nesta primeira semana da greve na Capital

Comando avalia positiva a primeira semana da greve

Aumentou substancialmente o número de bancários de Campo Grande que cruzaram os braços na primeira semana da deflagração da greve insatisfeitos com a proposta da Fenaban.

Em Campo Grande, no início da greve, na terça-feira, dia 27, o numero de trabalhadores que aderiram foi de 1.650 do universo de 2.500, ou seja, quase 70% da categoria. Este número foi substancialmente aumentado no decorrer da semana, conscientizando pelo comando da greve da importância de participar deste movimento é que de interesse de todos. Das 100 agências de Campo Grande, 69 haviam sido fechadas pelo comando nos primeiros dois dias da greve. Nesta sexta-feira, ao encerrar a primeira semana da paralisação, o saldo é considerado altamente positivo na Capital. Hoje o comando contabilizou 82 agências que foram fechadas e o número de trabalhadores que engrossaram o movimento grevista aumento proporcionalmente. A greve atingiu 26 agências do Banco do Brasil; 17 da Caixa Econômica Federal, 09 do Bradesco, 10 do HSBC, 05 do Itaú/Unibanco (que perdeu  na Justiça ação contra a greve), 13 do Santander e outros dois bancos menores foram paralisados.

O esforço realizado pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande nesta greve com o apoio de outras categorias, deu grande visibilidade na imprensa e chamou a atenção da sociedade sobre os problemas enfrentados pelos bancários dentro e fora das agências, onde desenvolvem o árduo trabalho para conquistar o maior lucro possível aos bancos, mas que só recebem em troca o menosprezo de um salário medíocre e muita pressão para atingir metas cada vez mais difíceis de alcançar, sacrificando a saúde e o bem-estar para manter o emprego cada vez mais automatizado, sendo sufocado em seus direitos, sem poder reclamar ou pedir aumento salarial e boas condições e trabalho.

“A indiferença e o menosprezo dos bancos e das autoridades deste País tem causado a indignação dos trabalhadores, não somente do setor financeiro, mas de outras categorias, que se unem fortalecidos parar fazer a maior greve dos bancários dos últimos", afirma Iaci Azamor Torres, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, lembrando que enquanto a Fenaban não apresentar uma proposta decente, o movimento seguirá crescendo, não somente em Campo Grande, mas no interior do Estado, bem como em todo País. “Continuamos com a disposição de dialogar e por fim a esta greve que não é benéfica para os dois lados e que podemos construir uma convenção coletiva com avanços econômicos e sociais para a categoria, só depende da boa vontade dos banqueiros”, finaliza a dirigente sindical.

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