14 de Outubro de 2011 às 09:03

Proposta de 8,4% não agrada e greve continua

Após 17 dias de silêncio diante da greve que paralisa mais de 9 mil agências em todo o País, finalmente a Fenaban marcou uma reunião com o comando nacional da greve e manteve sua irredutível postura de continuar desrespeitando o bancário ao apresentar a proposta de 8,4% de reajuste nesta campanha salarial, ou seja, 0,93% de aumento em relação a proposta anterior e que foi prontamente rejeitada pelos dirigentes sindicais. Uma nova rodada acontece nesta às 10h desta sexta-feira, quando a greve entrar no 18º dia em todos os 26 estados e no Distrito Federal.



”Os bancos levaram vários dias para estudar e apresentar uma proposta que pudesse ser analisada pela categoria e quando isso acontece, apresenta um índice que sabe perfeitamente que não terá como ser aceita, porque é insuficiente para atender as necessidades dos bancários, além de não trazer valorização do piso nem melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), não atendendo, desta forma, às expectativas dos bancários", afirma Iaci Torres Azamor, presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, lembrando ainda que essa proposta não traz avanços em relação às demandas de emprego, muito menos na melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho dos bancários, destaca.



Nesta sexta-feira, os bancários irão intensificar ainda mais a greve contra a ganância dos bancos, por emprego decente e por um sistema financeiro cidadão. "Esperamos que a Fenaban venha para a mesa de negociações com uma proposta que seja capaz de ser apresentada nas assembleias dos sindicatos com avanços para os bancários", salienta a dirigente sindical.



Greve cresce


A greve seguiu crescendo nesta quinta-feira e paralisou 9.254 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todo país. O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até às 18h. A greve, que teve início no dia 27 de setembro, já é a maior da categoria nos últimos 20 anos.



Negociações específicas com bancos federais


Após as negociações com a Fenaban, o Comando Nacional se reunirá com as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, para retomar as negociações específicas buscando avanços para os trabalhadores.

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