12 de Outubro de 2011 às 20:03

Sob pressão de audiência com Dilma, Fenaban marca reunião para esta quinta

Após 16 dias de greve nacional, com mais de 9 mil agências paralisadas e sob pressão do comando nacional dos bancários que está agendando uma reunião com a presidenta Dilma Roussef para discutir os rumos da greve, a Fenaban rompeu nesta quarta-feira (12) o silêncio e decidiu retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, marcando nova rodada para esta quinta-feira (13), às 16 horas, em São Paulo. O agendamento ocorre um dia depois da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, que decidiu fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações.

 

A Contraf-CUT já havia decidido solicitar uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para cobrar empenho do governo federal na construção de uma solução para a greve. Outra solicitação de audiência seria encaminhada ao presidente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Murilo Portugal para cobrar a retomada imediata das negociações com a apresentação de uma proposta decente para a categoria.

 

A Contraf-CUT havia decidido ainda, emitir cartas aos presidentes dos seis maiores bancos do país e que participam da mesa de negociações da Fenaban (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), além do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, cobrando a responsabilidade de cada instituição na retomada do diálogo para construir uma proposta para as questões gerais dos bancários, bem como para as mesas específicas.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Iaci Torres Azamor, o esforço que a categoria vem fazendo não somente em Campo Grande, como no Estado e no País para chamar a atenção dos banqueiros a fim de que remunerem dignamente seus funcionários começa dar resultados. "A greve está muito forte e só vamos paralisá-la quando for apresentado uma proposta decente para a categoria. Somente agora que já conseguimos organizar a maior greve dos últimos 20 anos, com a paralisação de mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, que reabriu finalmente o diálogo e esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta  que atenda as justas reivindicações da categoria", afirma Iaci, informando que após a reunião, qualquer que seja o resultado do encontro, uma assembléia geral será marcada para avaliar o desempenho e fazer os devidos encaminhamentos da greve.


Negociações com BB e Caixa

Após a rodada com a Fenaban, o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, retomará as negociações com as direções dos dois bancos federais para discutir as pautas específicas de reivindicações e cobrar avanços para os trabalhadores.

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