Campanha Nacional 2016

Daiana Porto / Martins e Santos Comunicação

Nesta sexta-feira (23), os bancários que estão completando 18 dias de greve se uniram para doar sangue no Hemosul, em Campo Grande. A iniciativa foi dos trabalhadores do Banco do Brasil.

Cerca 60 bancários compareceram ao hemocentro e também aproveitaram para se cadastrar como doadores de medula óssea. Um deles foi Alan Balero Lessa, funcionário do Banco do Brasil. “É um pequeno gesto de importância imensa. É um ato de compartilhar vida, porque muita gente depende das doações. Estamos em greve, mas estamos mobilizados pela categoria e pelo próximo”, disse Alan.

Outro bancário do BB, Gustavo Ratier, também participou da ação. Para ele, agora é o momento de mostrar união da categoria, mostrar que não estamos lutando somente pelos direitos da categoria, mas também por algo para a sociedade, através da doação de sangue.

A assistente social do Hemosul, Joana Léa Rodrigues, ressaltou a importância da campanha: “Diariamente, precisamos de 150 doações e essas campanhas programadas são muito positivas porque recebemos um importante apoio para controlar nosso estoque.

Segundo a diretora Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região e também funcionária do BB, Luciana Rodrigues, a intenção é promover outras ações de solidariedade.  “Estamos aproveitando o momento em que os bancários estão com as atividades paralisadas, mas estão juntos, mobilizados pelo movimento grevista e também pela solidariedade”.

“A categoria trabalha todos os dias prestando serviço à população e nada melhor, que neste momento de greve, continuar em prol da sociedade, desta vez, doando sangue, doando vida”, completou o presidente sindicato, Edvaldo Barros, que está apoiando esta greve solidária dos funcionários do Banco do Brasil.

A greve solidária é para chamar a atenção da população sobre a necessidade da doação e também para os problemas enfrentados pelos bancários.  Há 18 dias em greve, os trabalhadores dos bancos reivindicam 14,78% de reajuste, além de mais contratações, mais segurança e melhores condições de trabalho. Mas os bancos estão intransigentes e não querem negociar, a proposta apresentada foi de 7%, um índice abaixo da inflação. 

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG / Martins e Santos Comunicação