2 de Agosto de 2017 às 10:44

Brasil é primeiro lugar em desemprego. Trabalho precário registra aumento

Desemprego

O Brasil é o campeão desemprego na América do Sul. Em junho de 2017, o desemprego ficou em 13%, chegando a 13 milhões e meio de pessoas sem trabalho no país, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os países da América do Sul, o Brasil apresenta o maior percentual. Enquanto Argentina apresenta 9,2 % de desempregados e o Uruguai 7,9%, o Brasil atingiu a taxa de 13 % da população. Chile tem 7%, Venezuela 7,3%, Paraguai 8,4%, Colômbia 8,7 %, Peru 6,9 % e Equador 0,16%.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelam que a estratégia de retirada de direitos e recessão, capitaneada pelos articuladores do golpe contra a democracia, afetou diretamente o mercado de trabalho, aumentando o número de pessoas no trabalho informal.

De abril a junho deste ano, a quantidade de trabalhadores no setor privado sem carteira de trabalho assinada cresceu: 4,3% em relação aos três primeiros meses de 2017.

Para o diretor da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Wadson Boaventura, a perspectiva para o mercado de trabalho com a aprovação e vigoração da reforma trabalhista é preocupante, tendo em vista que não há garantias da qualidade e das condições de trabalho.

“Antes mesmo de entrar em vigor a reforma trabalhista de, em 11 de novembro, percebe-se um aumento do trabalho precário com modalidades de contrato que não respaldam o trabalhador. Se já existem trabalhadores atuando sem a proteção da CLT, imagine quando for legalizado o trabalho intermitente, o acordo individual de trabalho, 12 horas diárias de trabalho e o fim da Justiça do Trabalho. É hora do trabalhador se organizar e somar forças às entidades sindicais. Filie-se”, alerta Wadson Boaventura, diretor da Fetec-CUT/CN.

Fonte: SEEB/Brasília

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