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Foram 31 dias de paralisação – a maior greve da categoria dos últimos 12 anos. Os bancários aderiram, em massa, ao movimento grevista, que começou no dia 6 de setembro. Em Campo Grande e região, a greve conseguiu fechar 95% das 160 unidades bancárias.

Os bancos tentaram, por diversas vezes, enfraquecer a greve com práticas antissindicais, medidas judiciais e assédio. Os trabalhadores, descontentes com a postura dos bancos, foram às ruas e promoveram protesto pelo centro de Campo Grande.

E depois de quase um mês de greve, os representantes dos bancos apresentaram uma proposta mais condizente com o atual cenário econômico do País, sendo aprovada pela categoria, nacionalmente.

A proposta aceita foi de reajuste de 8% para 2016 mais abono de R$ 3.500,00, além de 15% no vale alimentação, 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá, licença paternidade de 20 dias e criação de um centro de realocação e requalificação. Para 2017, é o índice da inflação mais 1% de aumento real para os salários e em todas as verbas.

Greve Solidária

Os bancários, em greve, aproveitaram para se mobilizar e doar sangue no Hemosul, em Campo Grande. A iniciativa foi dos trabalhadores do Banco do Brasil. Cerca 60 bancários compareceram ao hemocentro e também aproveitaram para se cadastrar como doadores de medula óssea.

Outra ação solidária durante a greve foi a campanha para arrecadar brinquedos para o Dia das Crianças. Os brinquedos doados foram para presentear crianças carentes de Campo Grande.

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Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG