O Santander lucrou R$ 12,398 bilhões em 2018, um crescimento de 24,6% em relação a 2017. No último trimestre, o crescimento foi de 9,5%. Um dos respostáveis pelo resultado foi a entrada de crédito tributários no montante de R$ 1,3 bilhões que geraram uma queda (de mais de 77%) no total dos impostos e contribuições. O lucro obtido no Brasil representou 26% do lucro global que foi de € 7,810 bilhões (com crescimento de 18% no período). O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 19,9%, com alta de 3,0 p.p. em doze meses.
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A holding encerrou o ano de 2018 com 48.012 empregados, com abertura de 608 postos de trabalho em relação a dezembro de 2017, sendo 176 no trimestre, entretanto isso se deve, em parte, a consolidação dos empregados da tecnologia do banco, antes terceirizados pelas empresas Isban e Produban. Foram abertas 28 agências em doze meses, 7 no último trimestre do ano.
A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 10,6% em doze meses, totalizando R$ 17,3 bilhões. As despesas de pessoal mais PLR subiram 2,4%, atingindo R$ 9,3 bilhões. Assim, no ano de 2018, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 185,4%.
A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve alta de 11,2% em doze meses e 1,6% no trimestre, atingindo R$ 386,7 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 22,6% em doze meses, chegando a R$ 132,6 bilhões, impulsionado por crédito consignado (31,9%), cartão de crédito (26,5%) e crédito imobiliário (15,4%). A Carteira de Financiamento ao Consumo, originada fora da rede de agências, somou R$ 50,1 bilhões, com crescimento de 19,5% em relação a 2017. Do total desta carteira, R$ 41,3 bilhões (82,4% da carteira) referem-se a financiamentos de veículos para pessoa física, apresentando aumento de 20,0% no período.
O crédito pessoa jurídica ficou praticamente estável em doze meses, alcançando R$ 122,6 bilhões, porém, com queda de 2,5% no trimestre. O segmento de pequenas e médias empresas cresceu 9,5%, enquanto o de grandes empresas caiu 3,6%. Desconsiderando-se o efeito cambial, a queda foi de 8,3% em doze meses. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,8%, com queda de 0,2%, enquanto as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) subiram 7,7%, somando R$ 12,7 bilhões.