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Desde que entrou em vigor, em novembro de 2017, a reforma trabalhista alterou 147 pontos da CLT. Os bancários estão sendo diretamente afetados com o aumento da terceirização, precarização do serviço e retirada de direitos. Durante o VII EEBAN, o advogado Paulo Roberto, do escritório LBS, apresentou uma palestra sobre os impactos da reforma trabalhista na CCT dos bancários e os novos desafios para a Campanha Nacional dos Bancários 2018.

O advogado reiterou a importância da mobilização bancária para manter a CCT dos bancários com direitos historicamente conquistados. "Há muitos questionamentos sobre a inconstitucionalidade da nova lei. Nunca antes foi pensado que uma CLT estaria contra os direitos do trabalhador", afirmou

Foi discutido, ainda, questões como terceirização, negociado sobre o legislado, precarização dos contratos e homologação fora dos sindicatos. "Como é que o empregado vai negociar a quitação de seus direitos se muitas vezes nem ele sabe todos os seus direitos? É necessário barrar isso. O caminho da negociação coletiva é o caminho da excelência", enfatizou o palestrante.

Por: Daiana Porto/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS