1 de Maio de 2019 às 06:00

1º de maio: Dia do Trabalhador

Lute e Diga Não

 

No Dia do Trabalhador, queremos chamar a sua atenção!

O Dia do Trabalhador é uma data dedicada à luta pelos direitos trabalhistas. Em 1º de maio de 1886, operários de Chicago realizaram uma paralisação pela redução da jornada de trabalho, que na época chegava a 17 horas diárias. O movimento se transformou em uma greve geral nos Estados Unidos. Confrontos entre trabalhadores e policiais resultaram em feridos, presos e mortos. Em 1889, a Segunda Internacional, em Paris, instituiu o Dia Mundial do Trabalho em homenagem aos operários norte-americanos.

No Brasil, a data foi oficializada em 1925, com decreto do então presidente Arthur Bernardes. Quase um século e meio após a greve que deu origem à data, a classe trabalhadora está novamente diante de grandes desafios e ameaças. A reforma trabalhista, em vigor desde 2017, trouxe prejuízos como terceirização, negociado sobre o legislado, precarização dos contratos e homologação fora dos sindicatos.

Graças à união e força da categoria, a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários foi renovada em 2018, no entanto, a pressão dos bancos pela retirada de direitos é constante e algumas medidas permitidas pela reforma são implantadas sem consulta aos trabalhadores.

O cenário é ainda mais preocupante com a possibilidade de aprovação da reforma da previdência, que tramita no Congresso Nacional. A Proposta de Emenda Constitucional dificulta o acesso à aposentadoria ao determinar idade mínima e aumentar o tempo de contribuição, e ainda reduz o valor do benefício.

Sob o argumento de reestruturação, a privatização dos bancos públicos agrava esse quadro de retirada de direitos, com demissão de trabalhadores e cortes de investimentos que prejudicam diversos setores econômicos, desde a construção civil à indústria, e reduzem políticas públicas que atendem a população de baixa renda.

Há ainda outra tentativa de prejudicar os bancários, que é a abertura de agências aos sábados. Uma proposta que retira o direito de descanso semanal remunerado, conquistado pela categoria em 1962, e ameaça a segurança de trabalhadores e clientes devido a menor circulação de pessoas e de lojas abertas nos arredores dessas unidades aos finais de semana. 

É hora de lembrar a greve de 1886 e proteger nossos direitos! A data é comemorativa, mas o momento é de luta e coragem!

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