9 de Março de 2012 às 19:40

Bancárias discutem gênero e autoestima no Dia Internacional da Mulher

Dia da Mulher

Bancárias discutem gênero e autoestima no Dia Internacional da Mulher

 

As mulheres bancárias de Campo Grande comemoraram o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com muita fé, alegria, reflexões sobre a importância da autoestima, música, dança e sorteio de prêmios.

 

A abertura do evento contou com a participação da presidenta Iaci  Azamor, do secretário-geral Edvaldo Franco Barros – ambos do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região - da diretora-jurídica da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mirian Fochi, o vereador Marcos Alex Azevedo (PT) e da psicóloga Nilcéa Emília Lenharo, palestrante da noite com o tema Autoestima: o amor necessário.

 

Iaci comentou a importância histórica de, pela primeira vez em 54 anos de existência, o Sindicato dos Bancários de  Campo Grande-MS e Região ter na presidência uma mulher. “Faço questão de salientar que sou a primeira presidenta, para reafirmar a questão de gênero, até que os homens  compreendam o nosso valor e no futuro não precisemos nos afirmar por meio dessa forma de expressão.”

 

A sindicalista conclamou as mulheres bancárias para que elas assumam  atitudes e persigam novas conquistas, construam um espaço de igualdade.

 

Marcos Alex saudou as mulheres pela comemoração da data histórica. Ele defendeu a determinação de quotas nos legislativos para que a mulher tenha vez e voz, pois, apesar ser 51% da população brasileira, tem pouca presença nos espaços de decisão política. Ressaltou a importância de novas conquistas, como ampliação dos centros de educação infantil (Ceinfs) para que a mulher possa ocupar cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Destacou uma realidade: enquanto os homens fazem as tramas políticas na mesa de bar, a mulher continua em casa cuidando dos filhos.

  

A diretora-jurídica da Contraf-CUT, Mirian Fochi, fez questão de destacar que no Brasil a discriminação da mulher tem cor. A maioria das mulheres pobres é negra. “A miséria é feminina!” Ela conclamou para a tarefa que toda a mulher tem de trabalhar para construir uma relação igualitária com os homens. “Somos gênero forte, cuidamos de casa, dos filhos, estudamos, trabalhamos e ainda encontramos tempo para nos arrumar, ficar mais bonitas”, comentou. 

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