8 de Março de 2017 às 11:44

Bancárias na luta contra os retrocessos no Dia Internacional da Mulher

Mulher

As bancárias mais uma vez mostrarão a força histórica da luta feminista na categoria neste dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, ao se unir a organizações sociais e trabalhadoras de todo o país para combater às reformas propostas por Temer, que estão em pauta no Congresso Nacional. O objetivo é esclarecer e mobilizar a população contra os prejuízos que as mulheres e todos os trabalhadores terão com a Reforma da Previdência, Trabalhista e a aprovação do PL da terceirização sem limites.

A desigualdade de gênero na sociedade e no mundo do trabalho impacta diretamente na aposentadoria, mas foi ignorada quando as novas regras foram pensadas na proposta de Reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional. As mulheres têm salários menores, trabalham mais, não têm oportunidades de promoção iguais aos dos homens. Além disso, elas estão nos empregos mais precários e ainda são elas, na grande maioria das vezes, as responsáveis pelos cuidados com a família e as tarefas domésticas.

As mulheres serão as principais afetadas com a proposta que desvincula o salário mínimo do benefício, equipara a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. Se quiser receber o benefício integral, a trabalhadora ou o trabalhador terá que contribuir durante 49 anos pelo teto do INSS.

Com a terceirização e reforma trabalhista, a precarização vai se impor, ao acabar com férias de 30 dias, aumentar a jornada, ampliar indefinidamente os contratos de trabalho temporário, tirar até os direitos ao FGTS e ao seguro desemprego da classe trabalhadora e regular a terceirização para todas as atividades.

“Nós temos muitos motivos para ir para às ruas e tornar este 8 Março um marco na luta das mulheres. Além das pautas emergenciais, diante do ataque que o governo está fazendo à mulher trabalhadora, vamos denunciar o feminicídio, a violência, a discriminação, os salários e a oportunidades desiguais” afirma Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT

Fonte: Contraf-CUT

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