18 de Março de 2013 às 17:02
Tarifas
O pacote padronizado, por exemplo, custa em média R$ 11,72 nos bancos públicos e R$ 24,67 nos privados. Esse conjunto de serviços inclui o cadastro inicial do cliente, quatro extratos por mês referentes ao período corrente, dois extratos por mês referentes a períodos anteriores, oito saques mensais em terminais de autoatendimento e quatro transferências, também por mês, entre contas da mesma instituição financeira.
Vale notar que, entre os grandes bancos, a diferença não é tanta. Pelo pacote básico, a Caixa Econômica Federal cobra até R$ 9,50; o Itaú, R$ 9,85; o Banco do Brasil, R$ 9,90; o Santander, R$ 10; e o Bradesco, R$ 12. Entre esses, o preço mais alto é, portanto, 26% maior que o mais baixo.
A comparação fica desequilibrada quando se incluem os bancos médios. Há 26 deles que cobram acima de R$ 20 pelo mesmo pacote, e um que embolsa até R$ 245, como pode ser observado no ranking do BC.
Não se pode esquecer que há exceções, tanto de um lado quanto de outro. Há o Bancoob, que é privado, e cobra até R$ 9 pelo pacote padronizado, e o Banrisul, estatal, onde o serviço sai por R$ 14 (42% mais do que no Itaú).
Em outubro, o governo decidiu reduzir as tarifas dos bancos públicos, de modo a forçar os privados a fazer o mesmo. Várias instituições não estatais acabaram reduzindo, mas, na média, como mostram esses dados do BC, elas ainda são mais caras.
Serviços
A maior diferença, entre as tarifas comparáveis, é a de compra de moeda estrangeira por meio de cheque de viagem. Nos bancos estatais, o serviço custa em média R$ 28; nos privados, R$ 127 (353% mais).
Vale notar que o Santander, que é privado, nesse item é o mais barato entre os grandes, cobrando R$ 20. O Itaú leva R$ 30, enquanto o Bradesco e o BB embolsam R$ 40. A Caixa não tem esse serviço. Fonte: UOL
Link: https://seebcgms.org.br/noticias-gerais/bancos-privados-cobram-mais-que-o-dobro-dos-publicos-pelo-mesmo-servico/