15 de Outubro de 2007 às 12:35

Cai aprovação de Lula em pesquisa da CNT/Sensus

A última pesquisa CNT/Sensus, divulgada na manhã desta segunda-feira (15 de outubro) aponta uma queda tanto na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto de seu governo. O levantamento, segundo a Agência Estado, foi realizado entre os dias 8 e 12 de outubro, e registra a primeira queda após oito elevações consecutivas da avaliação do desempenho do presidente.

 

A avaliação positiva de Lula oscilou de 47,5% para 46,5%, enquanto a aprovação do presidente caiu de 64% para 61,2%. Já a desaprovação subiu de 29,8% em junho para 32,5% neste mês. A avaliação regular do governo caiu de 36,5% para 35,9%, e a avaliação negativa subiu de 14% para 16,5%.

 

“Nossa conclusão é que há uma estabilidade. O presidente ainda é popular. Ainda não dá para concluir que a popularidade está em trajetória de queda”, disse Clésio Andrade, presidente da CNT. Fatores como geração de emprego e indicadores macroeconômicos em geral, além dos programas sociais, são apontados como responsáveis pela estabilidade na avaliação de Lula, segundo Andrade. O presidente ainda vem sendo beneficiado pelo cenário econômico, impulsionado pelo cenário externo favorável.

 

Sucessão – Em uma pesquisa composta por lista ampla, envolvendo 21 candidatos, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aparece como primeiro colocado para a sucessão de Lula, em 2010. Em segundo lutar aparece o também tucano Geraldo Alckmin, com 11,6%, seguido de Aécio Neves (PSDB), com 9,8%, Ciro Gomes (PSB), com 9,4%, e Heloísa Helena (PSOL), com 6,1%.

 

A maior parte dos entrevistados (27,3%) afirmou que não votaria em um candidato indicado por Lula, independente do nome. Outros 25,4% dizem que avaliam a possibilidade de votar em alguém “ungido” pelo presidente, e 10m8% dizem que votariam “só no candidato apoiado pelo presidente”. A porcentagem de eleitores favoráveis à reeleição caiu de 65,4% para 57,4%, entre abril e outubro deste ano.

 

A pesquisa ainda questionou os entrevistados sobre a fidelidade partidária: 54,2% dos consultados concordaram com a fidelidade; enquanto 45,3% defenderam que a Câmara e o Senado devem ser transformados em uma instituição única.

 

Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Agência Estado
 

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