7 de Março de 2012 às 17:05

Contraf e CNTV debatem segurança no MJ nesta 5ª

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) se reúnem nesta quinta-feira 8 com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, em Brasília. Os bancários e vigilantes pretendem reforçar as principais reivindicações das categorias para o projeto de lei que cria o estatuto de segurança privada, que se encontra em fase de conclusão, visando atualizar a Lei Federal 7.102/1983, hoje defasada frente à situação de violência e criminalidade no País.


"O objetivo é contribuir para a elaboração de uma proposta que traga avanços, a fim de prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida de trabalhadores e clientes", destacou Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. "Não aceitamos retrocessos", apontou.

Os bancários e vigilantes já participaram de várias reuniões com o Ministério da Justiça e a Polícia Federal para discutir medidas que possam reduzir os ataques a bancos e trazer segurança para a sociedade. A última ocorreu na sexta-feira 2 com a Contraf-CUT, que durou quase três horas.


"Defendemos a obrigatoriedade das portas individualizadas de segurança com detectores de metais em todas as agências e postos de atendimento, a colocação de câmeras internas e externas de monitoramento em tempo real, a afixação de vidros blindados nas fachadas, a proibição do transporte de valores pelos bancários, o fim da guarda das chaves do cofre e de agências por bancários como forma de evitar sequestros e a implantação de procedimentos que garantam a privacidade nos saques como medida para prevenir o crime da 'saidinha de banco', dentre outras propostas", destaca Ademir.

Os trabalhadores querem também uma audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a fim de mostrar a viabilidade das propostas. "Os cinco maiores bancos do País lucraram mais de R$ 50 bilhões no ano passado, enquanto gastaram R$ 2,6 bilhões com despesas de segurança e vigilância, o que significa uma média de 5,2% dos ganhos", aponta o diretor da Contraf-CUT.

"Os bancos têm que colocar em prática o marketing da responsabilidade social e investir muito mais em segurança", conclui o dirigente sindical.



Fonte: Contraf-CUT

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