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A Contraf/CUT e a Union Network Internacional (UNI) reuniram-se na sexta-feira, 3 de outubro, com a Fenaban, para dar seqüência às negociações iniciadas em julho último visando a assinatura de um acordo que estabeleça parâmetros de relações trabalhistas e sindicais de âmbito mundial. Pela UNI, o sindicato mundial dos trabalhadores dos setores de serviços, ao qual a Contraf/CUT é filiada, participaram o primeiro secretário mundial, Philip Boywer, e o secretário-geral da UNI Américas, Rodolfo Benitez. Pela Contraf, também participou o secretário-geral Carlos Cordeiro.

O presidente da Contraf/CUT, Vagner Freitas, propôs a formação de uma comissão tripartite entre Contraf/CUT, UNI e Fenaban para aprofundar a discussão visando à assinatura do Acordo Marco. A comissão de negociação da Fenaban informou que levará a proposta para avaliação da diretoria.

Esse modelo de negociação conhecido como Acordo Marco Internacional tem o objetivo de fazer com que as empresas respeitem direitos sindicais e trabalhistas consagrados nas convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho) não só em seus países de origem, mas em todas as regiões em que atuam.

O primeiro secretário mundial da UNI, Philip Boywer, destacou o papel cada vez mais relevante que o Brasil e as empresas brasileiras desempenham no mundo e elogiou a atuação do movimento sindical brasileiro. “Nosso objetivo é ajudar os sindicatos a lidarem com os problemas globais e fazermos acordos com as empresas brasileiras, que assumem papel importante na economia mundial globalizada”.

O secretário-geral da UNI Américas, Rodolfo Benitez, também louvou o movimento sindical brasileiro e fez um breve relato da viagem que ele e Boywer acabaram de fazer pela Colômbia, “onde centenas de dirigentes sindicais foram assassinados nos últimos anos”.

Também participaram da reunião o secretário-geral da Contraf/CUT, Carlos Cordeiro, o atual e o ex-secretário de Relações Internacionais, respectivamente Neemias Rodrigues e Ricardo Jacques, o presidente do Sindicato de São Paulo, Luís Cláudio Marcolino, e Rita Berlofa, diretora do Seeb São Paulo e coordenadora do Comitê Sindical Internacional do Santander na UNI Américas Finanças.

Contraf/CUT