18 de Janeiro de 2012 às 09:09

Debate no Rio sobre Privataria Tucana tem transmissão ao vivo nesta quarta

Com transmissão ao vivo pelo site www.bancariosrio.org.br

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro promove nesta quarta-feira, dia 18, às 18h30, um debate e noite de autógrafos do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A atividade será realizada no auditório da entidade, com transmissão ao vivo pelo site www.bancariosrio.org.br Além do autor, o evento contará com a presença do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Também foram convidados o senador Lindeberg Farias (PT-RJ) e o deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ). O debate será também um ato em apoio à instalação da CPI na Câmara dos Deputados para investigar as denúncias contidas na publicação. O rquerimento foi protocolado em dezembro e o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) prometeu analisar o pedido após o recesso parlamentar, a partir de fevereiro. O submundo da privataria Com 100 mil exemplares vendidos em menos de três semanas. o livro de 343 páginas apresenta documentos e informações sobre um esquema bilionário de fraudes ocorrido durante o processo de privatização de estatais na década de 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como os arquivos da CPI do Banestado. O jornalista acusa o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, de ter atuado como "artesão" da construção de consórcios de privatização em troca de propinas. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira, ou Mister Big, é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização. Segundo o livro, ele tirou ou internou no Brasil, em seu nome, cerca de 20 milhões de dólares em três anos. Familiares e pessoas próximas ao ex-governador de São Paulo e ex-ministro do Planejamento, José Serra, também são citadas por envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão de divisas, como a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado. A obra traz, por exemplo, documentos nunca antes revelados que provam depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, hoje OI, na conta de uma companhia de Oliveira nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir.com, sociedade de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, também se valeu do esquema. Outra revelação: a filha do ex-governador acabou indiciada pela Polícia Federal por causa da quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros. Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio

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