27 de Junho de 2017 às 11:41

Dia 30 o Brasil vai parar!

Greve Geral

Mexeu com os direitos, mexeu com todo mundo! Por isso, dia 30 o Brasil vai parar novamente. Trabalhadores das mais diversas categorias profissionais vão cruzar os braços contra a retirada de direitos trabalhistas e o fim da aposentadoria que o governo Temer pretende impor com apoio de banqueiros e empresários.

“Em assembleias nos locais de trabalho 80%, dos 13.666 bancários que votaram, optaram pela paralisação na luta contra a retirada de direitos que Temer quer fazer via desmonte trabalhista e da Previdência”, relatou a secretária-geral do Sindicato de São Paulo, Ivone Silva. Na última quarta-feira (21), os bancários de Campo Grande decidiram, de forma unânime, aderir à Greve Geral do dia 30.

Proteste – O desmonte trabalhista segue em tramitação no Senado: o relatório do PLC 38 já passou pela Comissão de Assuntos Econômicos, foi rejeitado pela de Assuntos Sociais e, no dia 28, segue para a de Constituição e Justiça (CCJ). Depois será votado pelos senadores em plenário (clique aqui para pressionar os parlamentares).

A da Previdência, que acaba com a aposentaria pública, aguarda votação na Câmara dos Deputados.

União contra a retirada de direitos – “Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria”, afirma o lema decidido pelas maiores centrais sindicais do país, em reunião na sexta-feira 23.

“Os parlamentares precisam saber que se votarem a favor dessa reforma, entrarão para a história do Brasil como os senadores que destruíram a nossa legislação trabalhista”, afirma Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.

O presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, conclamou os bancários de todo o Brasil a cruzar os braços. “Se todos paralisarmos as atividades, construiremos uma grande greve.”

Em sua última assembleia à frente do Sindicato, a atual presidenta Juvandia Moreira agradeceu o apoio dos bancários à sua gestão e a participação na luta. “E é assim que temos de continuar, mais que nunca, unidos. Não podemos permitir que a roda do tempo gire para trás e a favor de uma minoria privilegiada, os donos do capital. Temos de lutar e resistir contra todos os retrocessos que querem aprovar nesse Congresso Nacional”, afirmou a dirigente, saudando a unidade de todas as centrais sindicais contra a retirada de direitos.

Fonte: SEEB/São Paulo

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