7 de Março de 2025 às 08:00

Dia da Mulher: uma data para relembrar lutas e conquistas da categoria bancária

8 de Março

O Sindicato dos Bancários e Bancárias de Campo Grande-MS e Região tem o orgulho de celebrar uma das datas mais importantes do ano: o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Para além da alegria e da honra em celebrar uma data com tamanha relevância, não podemos deixar de lado a reflexão histórica que este dia nos convida a fazer.

A categoria bancária é um exemplo quando falamos sobre o avanço dos direitos das mulheres. Ao longo dos anos, muitos direitos foram adquiridos, dentre eles, vale destacar o Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, que garante licença remunerada, auxílio psicológico e social, e estabilidade no emprego. E, há mais de duas décadas, a categoria bancária tornou-se a primeira a conquistar cláusulas em convenção coletiva sobre igualdade de oportunidades.

Atualmente, 48% das pessoas que atuam no setor são mulheres, percentual acima da média do mercado de trabalho formal do país, que é de 44%. No entanto, as mulheres são maioria em cargos bancários de menor hierarquia, mas minoria nos cargos de direção (24,4%), evidenciando desigualdade na ascensão profissional. E é importante destacar que em todos os cargos, sem exceção, elas ganham menos que os homens.

  • REMUNERAÇÃO MÉDIA DAS BANCÁRIAS: 21,5% INFERIOR À DOS BANCÁRIOS
  • REMUNERAÇÃO MÉDIA DAS BANCÁRIAS PRETAS: 40,6% INFERIOR À DOS BANCÁRIOS BRANCOS

Principais conquistas das bancárias

A categoria bancária é pioneira em diversos desses avanços, que vieram das mobilizações das Campanhas Nacionais e das negociações na mesa de Igualdade de Oportunidades. Confira alguns:

  • 1986: conquista do auxílio-creche;
  • 2000: cláusula sobre igualdade de oportunidades é incluída na CCT;
  • 2009: ampliação da licença-maternidade para 180 dias (a lei determina 120);
  • 2010: inclusão da cláusula que criou o programa de combate ao assédio moral;
  • 2016: licença-paternidade dos bancários, que era de 5 dias, passa a ser de 20 (pauta importante na luta por relações compartilhadas entre homens e mulheres);
  • 2020: programa de prevenção à violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar;
  • 2022: conquista da cláusula de combate ao assédio sexual na CCT.

Esses avanços só aconteceram porque lutamos com unidade, mas precisamos continuar juntas e juntos para seguir avançando.


 

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