9 de Maio de 2020 às 16:00

Dia das Mães: a dedicação em meio à pandemia e a luta sindical

Homenagem

Em tempos de pandemia, as mães também não param. Bancárias, médicas, enfermeiras, policiais, jornalistas deixam suas famílias e filhos para garantir o funcionamento de serviços essenciais à população. É Dia das Mães e elas merecem todo o nosso amor, carinho, gratidão e respeito.

O dia a dia nas agências bancárias sempre teve seus desafios, mas as preocupações aumentaram com a pandemia do coronavírus. As mães estão redobrando cuidados com higiene e limpeza para conciliar a rotina de trabalho e o contato com a família.

As diretoras do SEEBCG-MS vêm acompanhando como está a vida dessas trabalhadoras. “Elas estão apreensivas. Mesmo com todos os cuidados, todo dia fica a preocupação se está ou não levando o vírus para dentro de casa”, relata a secretária de Esportes e Lazer, Patrícia Bilac.

Uma das primeiras reivindicações do Comando Nacional dos Bancários em relação à pandemia foi a inclusão das gestantes e lactantes no grupo de risco. “Essa medida faz com que essas mulheres tenham condições de cuidar de seus filhos sem correr risco, trabalhando em home office”, explica a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Outra conquista do movimento sindical que leva em consideração os desafios das mães bancárias, antes mesmo da pandemia, é o auxílio-creche. “Ainda não é um valor adequado para o que precisamos, mas é uma ajuda financeira importante para que as mães consigam trabalhar”, afirma a presidente do sindicato.

Seja em casa ou na agência, as mães bancárias estão na luta todos os dias para dar conta das múltiplas funções. São determinadas e precisam se reinventar constantemente.

Ser mãe

Ser mãe é fazer o impossível. É assim que Luciana Rodrigues resume a experiência da maternidade. Bancária há 15 anos, precisou ficar um tempo longe da filha quando passou no concurso do Banco do Brasil. Uma decisão nada fácil como muitas que as mães precisam tomar.

“São vários desafios e a nossa profissão é estressante. Mas para mim a mulher só se completa quando vira mãe, é um amor incondicional que enche nosso coração, não tem experiência mais gratificante”, afirma a secretária de administração e patrimônio do SEEBCG-MS.

Mãe e bancária, Neide Rodrigues tem mais de 20 anos de atuação no movimento sindical e sabe como é se desdobrar para cumprir todos os compromissos.

“Ser mãe é correr para casa para amamentar, voltar para o trabalho, fazer suas atividades sem deixar de dedicar toda a atenção e carinho especial que um filho precisa. Fazer o movimento sindical não é fácil, você nunca tem horário, às vezes tem ações até mais tarde, assembleias, reuniões. Hoje minha filha já cresceu, mas as tarefas continuam. A grande questão é saber conciliar isso tudo, ser mãe, dona de casa e líder sindical”, comenta a presidente do sindicato.

Patrícia Bilac é mãe de três filhos e bancária há mais de 20 anos. Também comenta os desafios para organizar a vida pessoal e profissional. “Cada minuto do dia faz diferença para cumprir nossas tarefas e estar perto deles. Temos que admirar, respeitar e homenagear todas as mães que fazem todo esse esforço”, destaca a diretora do sindicato.

Um mundo melhor para elas

Reconhecer toda essa força e tomar atitudes que podem deixar o mundo melhor para elas são questões para reflexão neste Dia das Mães. Para as diretoras do sindicato, as mães precisam ter mais espaço e mais respeito.

Mais respeito no dia a dia, na divisão das tarefas domésticas e das responsabilidades diárias. “Estamos avançando nessas questões, mas é sempre bom lembrar que os homens devem participar, dividir as responsabilidades, queremos estar junto seja em casa ou na diversão e ter momentos de descanso também”, afirma a presidente do sindicato.

Mais respeito e espaço no mercado de trabalho. “Ao contrário do que as pessoas pensam, as mães são muito mais responsáveis no trabalho. Tem mais maturidade e, muitas vezes, dependem daquela atividade para manter a família”, destaca a diretora Patrícia Bilac.

“As mães, as mulheres, também precisam ter mais espaço na política, por exemplo. Hoje temos tão poucas mulheres que às vezes os nossos direitos podem ser atacados e a gente não ter condições de reverter em virtude de termos a maioria de homens”, avalia Neide Rodrigues.

E com essas premissas, as diretoras do sindicato vão continuar lutando por todas as mulheres e mães, sejam as bancárias ou não, e também por um mundo melhor para seus filhos. 

Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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