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A presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Iaci Azamor Torres e os diretores Neide Maria Rodrigues, Edvaldo Franco Barros e Valdecyr Pereira Rios estão em Brasília com o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, acompanhando dialogando com os deputados de Mato Grosso do Sul sobre projeto de lei 4330/2004 e o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA), que regulamenta a terceirização e ameaça os empregos e direitos dos trabalhadores.

Prevista inicialmente para a terça-feira 9, a votação do PL 4330 foi transferida para a quarta-feira 10. A decisão foi tomada durante a primeira reunião quatripartite, criada pelo governo federal e também integrada pelas centrais sindicais, empresários e parlamentares, realizada no dia  3. O Deputado Federal Fábio Trad (PMDB) é um dos membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

Para a presidenta do SEEB-CGMS, Iaci Azamor Torres " hoje trabalham pouco mais de 500 mil bancários e mais de 1 milhão de terceirizados no país, que ganham um terço do que os bancários ganham, reduzindo os custos e aumentando os lucros dos bancos. Se o PL 4330 for  aprovado, poderá terceirizar e até quarterizar caixas e gerentes, precarizando ainda mais o emprego e o atendimento da população e tirar os direitos dos trabalhadores que demorou anos para ser conquistado. Medidas como o PL 4.330 é um retrocesso."

Iaci diz que "é importante que os bancários e toda a população  participem do ato  Nacional que acontecerá dia 11 em todo país, que está sendo organizadas pelo SEEB-CGMS, entidades sindicais, pela CUT e pela Contraf-CUT.

Mobilização

Na próxima quinta-feira (11) trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias, a juventude, os movimentos sociais e sindicais, tomarão as ruas de Campo Grande em um grande movimento da classe trabalhadora, que está marcado para as 9 Horas, na Praça do Rádio Clube.  A realização deste ato é nacional e está sendo organizado por todas as centrais sindicais do país e o MST (Movimento Sem Terra). Em Mato Grosso do Sul, além das centrais e do MST, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-mS e Região, a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), a FETRICOM (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Mato Grosso do Sul), sindicatos de diversas categorias, movimentos sociais e estudantis também estão à frente da mobilização.