10 de Agosto de 2011 às 17:54

Em defesa dos trabalhadores, CUT faz pressão sobre os Três Poderes em Brasília nesta quarta-feira

“Somos fortes, somos CUT e fazemos a diferença”. Esse princípio norteará a mobilização que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) preparou para esta quarta-feira, dia 10 de agosto, em Brasília (DF), para intensificar a pressão sobre os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – em defesa da manutenção e ampliação de direitos da classe trabalhadora. 

Nessa ocasião, o governo federal, o Congresso Nacional e a Justiça do Trabalho serão pressionados a encaminhar e aprovar matérias de interesse dos trabalhadores. Para isso, caravanas de dirigentes sindicais de todas as categorias profissionais, setores econômicos e regiões do país realizam em Brasília audiências e panfletagens nos gabinetes e corredores da Câmara e do Senado, entregando ainda a pauta de reivindicações para representantes do governo Dilma Rousseff. Também será realizada audiência com os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST). 

A mobilização da CUT desta quarta-feira foi estruturada com base na seguinte pauta: aumentos reais de salário neste segundo semestre; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; reforma tributária: quem ganha menos paga menos e quem ganha mais paga mais; trabalho decente: igualdade de oportunidades e de tratamento, além de manutenção e ampliação de direitos; todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado; fim do fator previdenciário e criação da fórmula 85/95; aumento real para as aposentadorias; reforma política: fim das doações de empresas e bancos para candidatos a cargos públicos; 10% do PIB para investimento em educação pública; comida mais barata para o povo: reforma agrária e valorização da agricultura familiar; fim da violência na área rural e nas florestas; negociação coletiva no setor público: regulamentação da Convenção 151 da OIT; fim da rotatividade: ratificação da Convenção 158 da OIT; ratificação da Convenção 189 da OIT sobre o trabalho doméstico; liberdade e autonomia sindical: ratificação da Convenção 87 da OIT; e fim do imposto sindical com liberdade e democracia para o financiamento dos sindicatos.

 

Fonte: Fenae Net

 

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