25 de Março de 2008 às 10:23
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O HSBC lidera o ranking de fevereiro do Banco Central referente às reclamações de clientes. Com uma base de 2,7 milhões de clientes no País, o banco foi alvo de 113 reclamações procedentes – resultando em um índice de 4,17, calculado proporcionalmente a partir de uma média envolvendo total da clientela e queixas válidas. Do total de reclamações, 31 foram referentes ao atendimento.
“Isso é um reflexo do processo de esvaziamento no HSBC, que em 2007 promoveu demissões em massa. Menos funcionários significa uma carga de trabalho maior para quem fica e um serviço menos ágil para os clientes. Não porque existe má vontade do bancário, e sim porque a carga de trabalho é sobre-humana”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande/MS e Região, José Aparecido Clementino Pereira, lembrando que o HSBC é o único banco em funcionamento com horário diferenciado – com agências funcionando das 9h às 17h. “Se o horário de expediente é maior, o número de funcionários precisa aumentar”, emendou.
Em segundo lugar no ranking aparece o Santander, com 304 reclamações – para uma base de 9,5 milhões de clientes, gerando índice de 3,36. O atendimento também lidera as reclamações, com 100 queixas. Em terceiro lugar aparece o Unibanco, com 242 queixas em sua base de 8,9 milhões de clientes (índice de 2,7). Neste banco, a maior parte das reclamações refere-se a “transparência nas relações contratuais e práticas eqüitativas” (28), “fornecimento de informações” (25) e “prazos não estabelecidos ou cumpridos” (24).
O quarto lugar no ranking pertence ao ABN Amro/Real, com 167 queixas na base de 7,6 milhões de clientes (índice de 2,19), e reclamações voltadas principalmente para “fornecimento de documentos” e “prazos não estabelecidos ou cumpridos” (respectivamente 24 e 19 queixas). O quinto lugar é da Nossa Caixa, que teve 98 reclamações procedentes entre seus cinco milhões de clientes.
Secretaria de Imprensa e Comunicação
