6 de Março de 2023 às 09:32

Mulheres por democracia, autonomia econômica e trabalho digno será bandeira principal do 8 de março

#8M

Arte da Contraf-CUT

Nesta semana, centrais e movimentos sociais começaram a divulgar os locais do país onde acontecerão atividades, ao longo do mês e também no 8 de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher. O tema deste ano é ‘Mulheres por democracia, autonomia econômica e trabalho digno’ com o lema ‘Sem Mulher Não tem Democracia’.

O país vive, atualmente, um recorde feminino na Esplanada dos Ministérios: das 37 pastas, 11 são ocupadas por mulheres. “Além de mulheres que passaram a ocupar quase 30% dos ministérios, o atual presidente da República fez questão de colocar duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil, reconhecendo a atuação das mulheres na sociedade e a necessidade de igualdade de oportunidades”, destaca a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

No último dia 28, Lula anunciou que, em 8 de março, apresentará ao Congresso uma lei para igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. “A questão da igualdade de oportunidade é uma das bandeiras de luta do movimento sindical bancário. Um levantamento mais recente, feito com base em dados do Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e divulgado por nós, mostra que enquanto um homem branco bancário ganha, em média, R$ 10 mil, a mulher branca recebe R$ 7,8 mil. A situação das mulheres negras é ainda mais delicada: elas recebem apenas R$ 5,9 mil, em média”, explica Juvandia.

Juvandia Moreira destaca também que, “ao longo dos últimos quatro anos, houve um desmonte das políticas públicas”. Um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), uma organização não governamental sem fins lucrativos, mostra que o governo Bolsonaro cortou 94% da verba destinada ao Ministério da Mulher para a proteção de gênero, nos orçamentos elaborados e enviado ao Congresso, referentes aos anos 2020 a 2023.

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, observa que a pauta deste ano, para o 8 de março, “promovido pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais, faz a ligação entre democracia, autonomia econômica e trabalho digno, porque a desigualdade de gênero é uma das consequências da injustiça social”.

Em Campo Grande/MS, o ato pelo Dia Internacional da Mulher será em 8 de março, às 8h, na Praça Ari Coelho. O tema é “Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência”. As bancárias e as demais trabalhadoras do ramo financeiro estarão representadas na mobilização com a presença das diretoras do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região.

Por: Contraf-CUT

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros