Notícias Gerais

A 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Camapuã, realizada nesta quarta-feira, 23 de julho, contou com a participação da presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Neide Rodrigues. Com uma trajetória de 30 anos no movimento sindical, Neide palestrou sobre a violência contra a mulher e a participação feminina na política.

O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, sob a coordenação da secretária Terislene Lopes Conegundes Nery e da psicóloga Liziane Higa Lino, teve como objetivo debater políticas públicas para as mulheres.  Essa atividade é preparatória para a a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM), que será realizada de 29 de setembro a 1º de outubro de 2025.

Em sua apresentação, Neide Rodrigues, ao lado de Andréia Ferreira, economista do Dieese, abordou com profundidade a questão da violência contra as mulheres, apresentando dados que chocaram e conscientizaram os presentes sobre a gravidade do problema. Mais do que apenas expor os números, a presidenta do sindicato enfatizou a urgência de políticas públicas eficazes e da união de esforços para combater essa violência. 

Durante sua fala, a presidenta do sindicato ainda abordou a importância da participação feminina na política. Com sua trajetória de luta e conquistas no movimento sindical, Neide Rodrigues destacou como a presença de mulheres em cargos de decisão é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 

"A voz da mulher na política não é apenas uma questão de representatividade, mas de necessidade. Precisamos de mais mulheres nos espaços de poder para que as políticas públicas sejam, de fato, pensadas e implementadas com a perspectiva e as demandas femininas", afirmou Neide.

"Com a apresentação dos dados, foi possível reforçar a importância da participação das mulheres, tanto para criação de medidas que superem esses obstáculos, quanto de controle e participação de toda a sociedade. Foi uma oportunidade incrível de conhecer e prosear com essas mulheres, de várias etnias e condições socioeconômicas, para estudar e pensar em ideias que se transformem em políticas públicas para o benefício daquela localidade", comentou Andreia Ferreira, economista do Dieese.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS