14 de Abril de 2020 às 16:10

Proposta da Prefeitura para ampliação de horário dos bancos vai contra CCT e legislação federal

Coronavírus

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região é totalmente contra a proposta apresentada pelo prefeito da capital, Marquinhos Trad, durante live transmitida nesta segunda-feira (13), de expansão do horário de atendimento das unidades bancárias como forma de evitar aglomerações nas agências.

A presidente do sindicato, Neide Rodrigues, encaminhou um ofício à autoridade municipal nesta terça-feira (14) manifestando estarrecimento da entidade e de toda a categoria bancária com a atitude do prefeito.

“Nós sabemos que a superlotação nas agências ocorre desde antes da pandemia, em razão do déficit de funcionários. A expansão do horário não resolve o problema. Precisamos de mais bancários nas unidades e de seguranças para organizar as filas do lado de fora das agências. A prefeitura deveria reforçar esse pedido junto aos bancos e não adotar medidas que vão sobrecarregar ainda mais os trabalhadores”, avalia Neide Rodrigues.

Em reunião realizada nesta segunda (13), entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, os sindicatos de todo o país cobraram a contratação de seguranças para organização das filas e novamente ressaltaram a necessidade da realização de atendimentos apenas por meio de agendamentos e casos essenciais para reduzir o fluxo de pessoas nas agências.

“Esperamos que o prefeito desista desta proposta e busque diálogo com o sindicato e a categoria bancária para enfrentar esta situação extrema que o mundo vive”, ressalta a presidente do sindicato.

Outro ponto destacado pelo sindicato no ofício encaminhado à Prefeitura Municipal de Campo Grande é que a jornada de 6 horas diárias é uma conquista histórica do movimento sindical, após greves, protestos e muita luta da categoria. A carga horária do bancário está respaldada em legislações federais e relacionada a questões de segurança nas agências e também à saúde mental do trabalhador.

Além disso, os bancários possuem uma Convenção Coletiva de Trabalho e qualquer alteração na vida do bancário precisa ser discutida em âmbito nacional, por meio do Comando Nacional dos Bancários e Fenaban.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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