3 de Maio de 2017 às 09:27

Reforma da Previdência pode ser votada em Comissão esta semana

Previdência

O projeto da reforma da Previdência (PEC 287) – que enterra o direito dos trabalhadores brasileiros à aposentadoria – pode ter sua votação iniciada em Comissão Especial nesta quarta-feira (4). A ideia do governo Temer é acelerar os trâmites para que a votação na Comissão seja concluída até o final da semana, evitando assim que o relator ceda às pressões por mudanças no seu parecer.

Entretanto, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Temer admite a possibilidade de o projeto ser votado na Comissão somente na próxima semana ou até mesmo na seguinte. Sem número suficiente de votos para aprovação do texto em plenário, o adiamento pouparia o governo do desgaste de aprovar a reforma na Comissão e ter de aguardar indefinitivamente até que tenha a segurança para aprovação em plenário.

Brasileiros dizem não ao fim da aposentadoria – De acordo com pesquisa Datafolha divulgada na segunda 1º, sete em cada dez brasileiros desaprovam a reforma da Previdência. A rejeição é maior entre jovens de 25 a 34 anos (76%), pessoas com curso superior (76%), quem recebe entre dois e cinco salários mínimos (74%), e mulheres (73%). Entre funcionários públicos, a reprovação chega a 83%.

Pressão – Para pressionar os parlamentares pela não aprovação das reformas da Previdência e trabalhista, movimentos sociais e sindical estarão em Brasília nesta semana. As centrais sindicais se encontraram na terça-feira (2) com a bancada e com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do presidente da casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para debater a votação da reforma trabalhista, já aprovada na Câmara.

Já nesta quarta-feira, as organizações dos movimentos sociais e sindical se reunirão para discutir os próximos passos da resistência às reformas. As alternativas são uma marcha de 100 mil pessoas até Brasília ou nova greve geral. É possível também que ambas as ações aconteçam.

“Volto a dizer a dizer aos parlamentares, o Temer não tem compromisso com popularidade, porque tem prazo de validade, vamos tirá-lo já ou até outubro. Já os deputados e senadores que quiserem continuar vão ter de ter voto e quem votar nas reformas teremos o prazer de divulgar para que não se reelejam em 2018”, enfatiza o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Fonte: SEEB/São Paulo

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