4 de Maio de 2023 às 14:37

Representante da categoria bancária faz parte do colegiado do governo Federal

Conselhão

Foto: Luiz Carlos Costa

Nesta quinta-feira (4), em Brasília, tomou posse o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o popular Conselhão. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, integra o colegiado, como representantes da classe trabalhadora e da categoria bancária. 

O Conselhão serve para assessorar o presidente da República na elaboração de propostas para o desenvolvimento econômico, social e sustentável, e também é uma instância de diálogo com os diversos setores da sociedade. Seus membros representam movimentos sociais, sindicais e setores da economia, como o financeiro, o agronegócio, a indústria e o comércio entre outros.

O colegiado é presidido pelo presidente da República Lula e tem entre seus membros o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. 

A presidenta da Contraf-CUT, em seu discurso no evento, ressaltou a significativa presença de mulheres no órgão e a retomada do diálogo entre governo e sociedade. “A mulher é sub-representada nos poderes executivo, legislativo e judiciário, portanto essa presença aqui no Conselho é muito significativa”, afirmou.

Juvandia lembrou que o desemprego e o subemprego afetam mais as mulheres, como também as pessoas negras, para defender “a retomada do crescimento com o fim das desigualdades de gênero e de raça”. Para a dirigente sindical, “não podemos pensar no Brasil como uma nação com tantas desigualdades, como vivemos hoje”.

Volta do diálogo

Outro ponto enfatizado por Juvandia foi a importância do retorno do diálogo do governo com a sociedade. “Nós, dos movimentos sociais, não éramos recebidos aqui no Palácio do Planalto há sete anos. Por isso, a retomada do Conselho não é apenas a retomada do Conselho, mas do diálogo”, avaliou.

Juvandia lembrou a tradição da categoria bancária em negociações trabalhistas, uma experiência baseada no diálogo entre as partes envolvidas (trabalhadores e sistema financeiro), que deve ser vista como exemplo para o país. “É disso que o Brasil precisa, de diálogo, e diálogo que contemple todas as forças da sociedade”, completou.

#JurosBaixosJá

A manutenção pelo Banco Central (BC) da Selic, em 13,75%, foi criticada por Juvandia. “Repudiamos a decisão do BC de manter a taxa de juros elevada, porque inibe o crédito, o investimento produtivo, o emprego e renda, e precisamos fortalecer exatamente o emprego e renda no Brasil”, disse.

*Com informações da Contraf-CUT


 

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