22 de Março de 2022 às 13:00

SEEBCG-MS repudia a liberação do uso de máscaras em locais fechados

Máscara

Foi publicado nesta terça-feira (22), no Diário Oficial, o decreto nº 15.158 que dispõe sobre o uso de máscara em Campo Grande. O decreto libera o uso de máscaras faciais em ambientes fechados, com exceção para ambientes hospitalares e de atendimento à saúde pública e privada; e transporte coletivo e rodoviário.

Para o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, essa medida em liberar o uso de máscaras em locais fechados é uma decisão precipitada, tendo em vista que as agências bancárias são locais de pouca ventilação natural e de grande movimento, podendo ser locais de contaminação da doença.

A presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, repudia a decisão por acreditar que isso pode colocar em risco a vida tanto dos bancários e bancárias, que atuam como grupo essencial e trabalham sem parar desde o início da pandemia, quanto dos clientes.

“Mesmo com a vacinação, essa decisão abre margem para enfrentar uma nova onda de contaminações na cidade. O sindicato, pensando na proteção da saúde de bancários e clientes, repudia essa flexibilização e defende o uso de máscaras nas agências bancárias”, afirma.

O sindicato orienta a todos os bancários e bancárias que, mesmo com o decreto, mantenham o uso das máscaras de proteção para preservar a própria saúde e de seus familiares e evitem ao máximo aglomerações.

Demais estados

Na semana passada, vários estados anunciaram a liberação do uso de máscaras em locais fechados, com isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também manifestou sua oposição à medida de flexibilização.

Para especialistas na área da saúde, a decisão dos estados neste momento foi tomada sem nenhum embasamento científico e de forma precipitada.

“Manter uso de máscara, especialmente em locais fechados, é essencial. Europa e Ásia voltam a preocupar. Ambientes bancários não têm ventilação natural. É irresponsabilidade liberar o uso neste momento, principalmente sem qualquer embasamento científico”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS com informações da Contraf-CUT e PMCG

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