31 de Maio de 2019 às 08:54

Sindicato dos Bancários de Campo Grande participa de mobilização contra cortes na educação

Só a Luta Te Garante

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participou da mobilização contra os cortes na educação pública realizada nesta quinta-feira (30), em Campo Grande. Os protestos aconteceram em todo o país e foram convocados pelo movimento estudantil. Na capital sul-mato-grossense, a concentração dos manifestantes foi na Praça Ary Coelho.

“Apoiamos os estudantes porque entendemos que é uma causa justa, que é preciso realmente mais investimento na educação e não cortes. O governo está fazendo cortes justamente no setor que representa o futuro do país. Um país que tem uma educação de qualidade, com certeza vai ter uma população mais desenvolvida, tanto na área tecnológica, de saúde, de segurança”, explicou o presidente do SEEBCG-MS, Edvaldo Barros.

Professores e alunos das universidades estadual e federal de Mato Grosso do Sul, do Instituto Federal, de escolas públicas e particulares participaram do protesto. Por volta das 17h, os manifestantes saíram da Praça Ary Coelho e seguiram pela Avenida Afonso Pena até a Praça do Rádio Clube. O bloqueio de 30% da verba destinada às universidades e institutos federais foi anunciado pelo Ministério da Educação no dia 30 de abril.

 

O secretário geral do SEEBCG-MS, José dos Santos Brito, destacou a importância da participação do sindicato nos protestos. “É muito importante que o sindicato esteja presente nessas lutas, porque não só dentro do banco que o sindicato defende o trabalhador, você defende o trabalhador onde ele precisa, que é o caso da educação, que é primordial. É o filho do trabalhador, o neto, o próprio trabalhador depende da universidade, e o sindicato tem que ser solidário com as classes”.

Para o secretário de assuntos jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, a universidade pública tem um papel fundamental de colaborar com a sociedade, seja na formação de recursos humanos, seja na produção da ciência, tecnologia e inovação ou com os projetos de extensão para a sociedade.

 

“O sindicato entende que essa pauta da educação é uma pauta muito cara para a sociedade em geral. E esse é um debate que ajuda a somar no processo de enfrentamento para outras políticas de retirada de direitos da classe trabalhadora, que vai ser principalmente a reforma da previdência”.

Essa foi a segunda manifestação organizada pelo movimento estudantil. A primeira foi realizada no dia 15 de maio em frente à UFMS. Para as centrais sindicais, os protestos são considerados uma preparação para a greve geral contra a Reforma da Previdência, que está prevista para o dia 14 de junho.  

Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

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