14 de Maio de 2008 às 11:24

Ano começa com lucros recordes nos bancos e bancários sobrecarregados

Os resultados do primeiro trimestre dos bancos foram divulgados e apontaram para novos recordes de lucratividade. A exceção à regra foi o Santander, que viu os lucros diminuírem 30,5% nos três primeiros meses deste ano – em relação ao mesmo período de 2007.
 
No Unibanco, o lucro chegou a R$ 741 milhões, crescimento de 27,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No Itaú, o resultado passou dos R$ 2 bilhões, alta de 7,5%. O Real registrou crescimento de 5%, com R$ 652 milhões.
 
No Bradesco, o crescimento chegou a impressionantes 23,3%, atingindo R$ 2,1 bilhões. Segundo levantamento da consultoria Economática, divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o resultado é o maior registrado para um primeiro trimestre da história do sistema financeiro brasileiro.
 
O crescimento é vinculado à ampliação de crédito, isto é, está diretamente vinculado ao trabalho dos bancários, que continuam a serem vítimas de assédio moral, pressão e doenças ocupacionais.
 
A exceção à regra foi o Santander, onde o lucro despencou 30,5% nos três primeiros meses deste ano. O SP Bancários apontou que o banco espanhol foi vítima de problemas administrativos, como o aumento de 25% da receita com operações de crédito (realizado por bancários) diante da redução do quadro de pessoal em mais de mil funcionários, impactando na qualidade do trabalho.
 
Em março, levantamento da Economática colocou os bancos brasileiros pela primeira vez entre os mais lucrativos do mundo. Bradesco e Itaú só ganharam menos que os americanos Goldman Sachs, JPMorgan e Wells Fargo no quarto trimestre do ano passado nas Américas. O Banco do Brasil aparece em nono lugar na lista, e o Unibanco ocupa a 12ª posição.
 
Secretaria de Imprensa e Comunicação, com reportagem do SP Bancários
 

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