21 de Março de 2011 às 10:49

Menos Metas, Mais Saúde vai para outros países

São Paulo – A Campanha Menos Metas, Mais Saúde será estendida em nível internacional, a exemplo do que foi feito pelo Sindicato e depois ampliado pela Contraf-CUT.  A proposta apresentada pela delegação brasileira foi uma das resoluções aprovadas no 3º Congresso Mundial de Finanças da Uni Global Union, Sindicado Global, reunindo em Portugal trabalhadores do sistema financeiro de várias partes do mundo.

> Veja detalhes da Campanha Menos Metas, Mais Saúde


“A pressão na cobrança de metas abusivas, colocada em prática por meio do assédio moral e da obrigação de vender produtos que muitas vezes nem são de interesse dos clientes, é reclamação recorrente dos trabalhadores do setor financeiro pelo mundo.


E a necessidade de combater esse formato de gestão dos bancos, que tanto adoece seus trabalhadores, figura entre as reivindicações que une a categoria em nível global”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato, que participa do encontro. Os debates da sessão denominada Orientação Financeira Correta: Condições de Trabalho Dignas abriram os trabalhos desta quinta-feira 17 de março, no encontro internacional.


Com o mote De Volta ao Futuro: Rompendo Barreiras por um Sistema Financeiro Justo, o encontro de dois dias discutiu ainda a organização de novas formas de trabalho, por meio do combate às terceirizações, condições de trabalho dignas, além da venda responsável de produtos financeiros. A inclusão dos trabalhadores nas decisões para a construção de um novo modelo para o sistema financeiro, ainda mais urgente após a crise global, foi um dos principais temas discutidos na Conferência e foi o destaque da sessão O Futuro do Setor Financeiro: Mudando a Globalização.

Não só a necessidade de regulação e controle do sistema financeiro, bem como o estabelecimento de acordos marcos globais de direitos dos trabalhadores, também foram defendidos já que em um mundo cada vez mais globalizado, as empresas, dentre elas os bancos, não se limitam apenas à atuação nacional e assumem caráter multinacional.


“A integração e organização internacional dos trabalhadores precisam ser ainda mais fortalecida. Como os bancos estão cada vez mais globalizados, estamos atuando na criação redes internacionais de trabalhadores para acompanharmos as lutas, discutirmos acordos e trocamos experiências”, disse Rita Berlofa, diretora do Sindicato que também compõe a delegação brasileira. Além do Sindicato, o Brasil está representado por dirigentes da Fetec-CUT/SP e da Contraf-CUT.


Fonte: Elisângela Cordeiro (SEEB SP) - 18/03/2011

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