Notícias Gerais

Nós sairemos dessa pandemia com alguma lição, isso é fato. Temos aprendido sobre o quanto faz falta o convívio, um aperto de mão, um abraço. No campo profissional, estamos vendo o avanço sem precedente do home office, a reinvenção do modo de como fazemos as coisas e a descoberta de novas possibilidades para o que já estávamos acostumados. Mas a maior descoberta, sem dúvidas, é que a tecnologia pode encurtar as distâncias, facilitar nossas vidas, porém, jamais substituirá o olho no olho.

A pandemia do coronavírus reforçou a importância de profissionais indispensáveis para a população, um deles é o bancário. Acesso ao crédito, pagamento de salários e benefícios, transações financeiras, execução de políticas públicas, como o pagamento do auxílio emergencial, são alguns dos serviços essenciais realizados por esses profissionais.

Diante da maior crise sanitária mundial da nossa geração, os bancários continuam trabalhando para atender grandes e pequenas empresas e a população em geral. A atividade bancária também está sendo fundamental para garantir o pagamento do auxílio emergencial às famílias de baixa renda.

“O trabalho dos bancários da Caixa Econômica Federal, por exemplo, tem sido muito importante para os brasileiros nesse momento. A população reclama das filas, mas isso não é culpa do trabalhador, e sim da falta de planejamento do governo. A pandemia está mostrando a importância desses trabalhadores e dos bancos públicos na execução de políticas públicas”, destaca a presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SEEBCG-MS), Neide Rodrigues.

Ao exercerem uma atividade essencial à população, os bancários estão expostos a riscos todos os dias. Com isso, centenas de trabalhadores dos bancos se contaminaram por coronavírus e dezenas vieram a óbito em todo país.

Em plena pandemia, os bancários de instituições públicas e privadas seguem na linha de frente, mesmo sem condições adequadas e equipes cada vez mais reduzidas. No período de junho de 2019 a junho de 2020, houve redução de 9.487 postos de trabalho no setor, considerando os bancos Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

“As demissões e a falta de condições de trabalho prejudicam a qualidade do atendimento. O bancário tenta atender a população da melhor maneira possível, mas o banco precisa contribuir para isso. Com a política do lucro a qualquer custo que vigora hoje, perde o trabalhador, perde a população”, ressalta Neide Rodrigues.

Houve ainda o fechamento de 1.028 agências bancárias no país, no período de junho de 2019 a junho de 2020, conforme o Dieese. Mesmo que a tecnologia possa auxiliar na realização de serviços bancários, a população precisa de um profissional para solucionar problemas, esclarecer dúvidas, apresentar opções de crédito e entender as necessidades de quem depende desses serviços essenciais.

Para o dia 28 de agosto, em que é celebrado o Dia do Bancário, o SEEBCG-MS reforça a luta pela valorização da categoria. A diretoria do sindicato parabeniza a todos os bancários que continuam trabalhando para garantir o atendimento à população e o funcionamento das atividades financeiras em plena pandemia.

 Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS