25 de Abril de 2012 às 10:25

Vítimas de acidentes e doenças do trabalho

28 de abril: Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho

 
Dentre as muitas categorias profissionais existentes em nosso país, os bancários foram e continuam sendo atingidos pelas novas formas de gestão do trabalho, pela reestruturação produtiva – com a introdução de novas tecnologias e a terceirização, a intensificação do trabalho, exigindo do bancário um ritmo de trabalho intenso, com inúmeras tarefas e responsabilidades para cumprir.

 

 

 

O resultado de tantas exigências dos banqueiros são as doenças ocupacionais, assunto que é uma das prioridades do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande e Região (SeebCG-MS). Em reforço às constantes ações desenvolvidas pelo SeebCG-MS e outras entidades do movimento sindical dos/as trabalhadores/as, é importante lembrar que o 28 de abril é o “Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”.

 

 

 

A categoria bancária, nos últimos anos, tem procurado refletir sobre o 28 de abril e buscado, em conjunto com os movimentos social e sindical, participar de toda a movimentação em torno da data. “Bancários e bancárias ainda sofrem dentro dos ambientes de trabalho, desgastando a sua saúde física e mental ao longo de jornadas de trabalho extenuantes, sem pausas para descanso, pressionados por um ritmo de trabalho acelerado, com metas de produção inalcançáveis e cada vez mais crescentes, convivendo com riscos de assaltos e sequestros, tendo de dar conta de inúmeras tarefas”, critica o secretário de Saúde do Trabalhador, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale.

 

 

 

As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) continuam a atingir bancários e bancárias, acarretando afastamento do trabalho por longo período.

 

 

 

Os transtornos mentais ganham importância entre os bancários, principalmente quando os trabalhadores são alçados à condição de vendedores, com metas diárias para bater e avaliados constantemente.

 

 

 

 A ilegal prorrogação da jornada de trabalho é um dos agravantes à saúde de trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro. Aos poucos os bancos estão acabando com a jornada de trabalho de seis horas e introduzindo, de maneira acelerada e massiva, a jornada de oito horas com o tal “comissionamento”.

 

 

 

Além da jornada de seis horas ser uma raridade e a de oito se transformando em 10/12 horas na prática, os bancos se recusam a introduzir pausas no trabalho de 10 minutos a cada 50 trabalhados, conforme previsto na Norma Regulamentadora-17, do Ministério do Trabalho e Emprego. O ritmo de trabalho é alucinante por conta das inúmeras tarefas sob a responsabilidade do trabalhador, sobretudo as metas de produção.

 

 

 

Com informações da Contraf-CUT

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